Já percebia exageros na Lava Jato, não que fossem suficientes para derrubar sua importância, mas agora, com a fase da JBS, as pequenas ondas de exagero se transformaram em um mar de manobras tragicômicas. Não se trata de inocentar ou de fazer a defesa de quem quer que seja. Todos são culpados, uns mais, outros menos. O sistema partidário e eleitoral estimularam os atos de roubalheira, principalmente daqueles que pouco guardavam de ética política. Sem dúvida, Lula da Silva e seu PT organizaram tudo, no princípio. Depois, a ação de grupos aliados tomaram conta.


BANDIDO QUE ZOMBA DA LEI
EXECUTA PLANO DE QUEM?

De um ponto de tudo que está sendo investigado se pode ter certeza: tudo é fruto de um plano para derrubar o presidente Michel Temer (PMDB). Teve a largada e teve a sustentação, que foi a entrevista do "boss" da JBS Joesley Batista na revista época, um mau exemplo de jornalismo. Há muito tempo não via algo tão rasgadamente bandeiroso e desrespeitoso; sem prova e sem contraditório, só na base do "São João disse São Pedro confirmou". De Temer, não temo dizer, para ira dos petistas, uma artimanha para incriminá-lo, mas não se vê prova. De Batista sobram provas de sua conduta delituosa (antes, durante e depois). Afinal, quem bolou e determinou a execução do plano? Qual o verdadeiro móvel?



MINISTRO INDULGENTE,
PROCURADOR PARTIDÁRIO
E MUITO DESRESPEITO

O resultado de tudo assume uma conformação complicada. O ministro Fachin foi indulgente com Batista, apressado em outros procedimentos decisórios/investigativos, enquanto o procurador Janot foi o que sempre foi: partidário petista, como é conhecido em Brasília (acha muito? Analise o rol de decisões dele). Muito interessante, não sei se você ficou atento, é que se acusa o presidente, mesmo sendo Temer, sem mostrar provas (só na fala), despudoradamente, tanto o patrão Joesley como o empregado Ricardo Saud. A revista Época, da Globo, publicou tudo, sem qualquer prova ou contraditório. Mais que uma reportagem denúncia, foi um LIBELO.


TCM - SUMIDOURO DE
DINHEIRO PÚBLICO
PRECISA FECHAR


Com retomada da tramitação de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prevendo extinção do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), agora com toda pressa, a reação do órgão é trágica. O presidente ameaça entregar todos os deputados que possuem contas reprovadas ou em julgamento pela Corte. “Eles não têm condições éticas de votar nessa PEC". E por que diz isso só agora, hein senhor presidente? É a prova de que o TCM não tem condição (nem necessidade) de continuar como corte. EXTINÇÃO JÁ, mas devem permanecer e serem apuradas as denúncias contra os parlamentares.