FINANCIAMENTO PÚBLICO OU CUSTO DO CAIXA 2 MAIS PROPINA
O texto-base do projeto que institui o chamado "distritão" e cria o fundo público de financiamento de campanha deve ser aprovado pelos deputados na Câmara hoje (17/08/17). Os deputados devem analisar também emenda para excluir do texto principal a parte que estabelece que o fundo pode chegar a R$ 3,6 bilhões nas eleições de 2018. O alto valor do fundo tem sido alvo de críticas. A emenda que será apresentada deve propor que o montante destinado ao financiamento das campanhas seja definido a cada eleição, pelo Congresso, durante a discussão do Orçamento. Não muda muito e não há nenhuma garantia que esse valor fique menor do que o já proposto. Mas é melhor não chorar: quando custava ao país a eleição pelo modelo que valia até agora? Tem como calcular sim, é só pegar o rombo da propina que apurou a Lava Jato, reduzindo 30 a 40 por cento, que era a parte dos operadores e comandantes. Por mais alto que seja, sai mais barato o financiamento público e vamos economizar cadeia.
Jornalista, escritor, professor, marqueteiro e cientista político. Vinte anos de experiência em jornalismo. Experiência em marketing, publicidade e propaganda, como diretor-sócio de agência. Atualmente, trabalha a divulgação de dois livros: um romance, chamado “O FANTASMA DO PADRE”, publicado pela editora Autografia, sediada no Rio de Janeiro, e uma publicação independente que faz um estudo sobre os ditados populares ou provérbios, desenvolvido em parceria com o deputado federal cearense Roberto Pessoa: “OS DITOS SÁBIOS - A verdade que o povo consagrou”. Conclui mais dois livros, um sobre a história política do Nordeste/Brasil, já denominado de Vidas Cruzadas, e o livro dois do romance de ficção “Orgulho e solidão”. Coordenou ainda o livro “O HOMEM QUE FEZ UM RIO”, que abordou o trabalho de construção do Canal do Trabalhador, feito pelo então governador Ciro Gomes (1993). Fez também a edição do livro: “DE REPENTE CANTORIA”, uma coletânea de versos e repentes dos maiores cantadores viola do Brasil, de Geraldo Amâncio e Vanderley Pereira (1995).