A chibatada foi grande, deixando estonteados o PT e seus saqueadores, incluindo o chefe da gangue. Foi cacete da cabeça até o pé. A sentença do juiz Moro foi confirmada pelo TRF4, e por unanimidade, e a pena foi aumentada para 10 anos e um mês, na cadeia. Logo em seguida mais duas decisões judiciais agravam o quadro a situação do PT e de Lula.

(1) Em outro processo, aquele que apura tráfico de influência de Lula na compra, pela Força Aérea Brasileira (FAB), de aviões militares suecos (Lula está convocado para depor no dia 20/02/18) foi determinada a apreensão do passaporte do condenado em segunda instância. O ex-presidente viajaria para a Etiópia em 26/01/18.

(2) Também, no mesmo dia, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Humberto Martins negou pedido de habeas corpus preventivo em favor Lula da Silva. O pedido queria impedir preventivamente a execução da pena imposta pelo TRF da 4ª Região. O ministro do STJ negou o pedido ao entender que não há urgência, porque o TRF assegurou que a execução pena não será imediata e deve aguardar mais um recurso, os embargos de declaração.

Ademais disso, correm, nas mãos de Sérgio Moro, o caso do sítio de Atibaia, e, no DF, a Justiça Federal abre ação penal contra Lula e o filho Luís Cláudio na Operação Zelotes. A defesa, tonta e arrogante, se diz estarrecida, enquanto o PT vê 'perseguição judicial'. A reação do partido e do condenado em segunda instância, impedido de concorrer à presidência da República pela lei da Ficha Limpa, foi recorrer ao blefe de registrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto em 15 de agosto, último dia estabelecido pela Lei Eleitoral, mesmo se ele estiver preso nesta data. A ideia é que se o condenado não puder ser candidato, seu nome somente será trocado na última hora. O foco é fazer, o que sempre faz o PT e Lula, uma campanha nas ruas de "vitimização".



  1. OPORTUNISTAS DE PLANTÃO

    O plano de trocar o nome na hora "H" ouriçou os oportunistas de plantão, como o presidenciável Ciro Gomes, do PDT, que mesmo tendo desancado a presidente cassada, Dilma Rousseff, e até tendo atingido o petista condenado, deseja herdar o espólio eleitoral de Lula. Ciro nunca foi de esquerda, mas sempre se deu bem, com um discurso gabarola e falacioso. Muito difícil ser beneficiado. Também concorrem ao mesmo espólio mais dois nomes, mais legítimos porque das fileiras petistas: o do ex-governador da Bahia Jaques Wagner e o do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. O encolhimento já começou.