Não vejo mais o BDCE porque não faço parte do “meu povo” e tampouco sou “pessoal” ou a “negada” do arrogante apresentador e certo repórter do dito noticioso. Mas, vez por outra, quando estou mudando de sintonia, vejo cenas e comentários desafiadores e arrogantes, feitos somente com o fito de responder as críticas.
Ontem (07/12/2020), quando um forte cidadão do G-1 lia uma notícia, ao chamar o retorno do estúdio, disse “... retornando ao estúdio, pessoal”, mas, percebendo que só havia o apresentador presente, corrigiu: desculpe, “fulano”. O “fulano” parece ter-se irritado e emendou imediatamente, “...tudo bem, mas pode falar o “pessoal”. Claro que o cidadão do G-1 estava certo, mas foi advertido para permanecer no erro.
Senhor apresentador, só a arrogância do inculto não aceita a crítica e propositalmente fica misturando os coletivos com os pronomes pessoais.
VOCÊ é forma de tratamento não cerimoniosa entre duas pessoas. É pessoa com quem se fala ou para quem se dirige o discurso. É pronome de segunda pessoa do singular, usado com o verbo na terceira pessoa. Exemplo: você vai à festa amanhã?
VOCÊ é forma de tratamento não cerimoniosa entre duas pessoas. É pessoa com quem se fala ou para quem se dirige o discurso. É pronome de segunda pessoa do singular, usado com o verbo na terceira pessoa. Exemplo: você vai à festa amanhã?
Nos comentários insulsos, quando eram mostradas as belas imagens do mar e da praia, o senhor misturava o coletivo (meu povo, minha gente, pessoal) com o pronome pessoal (você), propositalmente. TV (ou vídeo), senhor, não é auditório, sala de aula ou roda amigos. O senhor fala individualmente com cada pessoa do outro lado, ou seja, em casa, ou em outro local qualquer, mesmo que lá esteja uma multidão vendo um jogo ou um show.
O pior é que o entendimento vulgar, bronco que o senhor teima em manter e que também é comum com um tal senhor que apresenta o Fantástico está tomando conta, muito mais das redes. Alguns começam assim uma transmissão: “pessoal, quero passar a você...” O dito falso gaiato apresentador do Fantástico fala assim: “...pessoal, vai ser bom acompanhar a nossa reportagem...”. No final, ele aparece em close e chama à audiência: “...você vai ver”.
E, só para ver se funciona, vamos parar de se invocar na terceira pessoa e responder a si mesmo: Exemplo: "...o médico disse que não usar máscaras tem consequências, e que consequências são essas, fulano” - dirigindo-se a si mesmo. E ele mesmo responde, é claro. Também não é legal o "...fulano (dirigindo-se ao entrevistado), conta PRA MIM sobre...".
Desculpe.
Desculpe.