O prefeito José Sarto, do PDT rachado de ponta a ponta, deve pensar que basta reunir uma ala do partido, ainda que com Ciro Gomes, o ministro da Previdência do governo do PT, Carlos Lupi, o deputado federal e presidente nacional interino do partido, André Figueiredo, e ex-prefeito Roberto Cláudio, para definir, a seu favor, a reeleição no próximo ano. Nada disso prefeito. O grupo reunido defendeu uma nova candidatura do gestor municipal, mas sem combinar com eleitor, bandeado para outras plagas. Ademais disso, a força que os principais nomes do grupo aliado tinham hoje está bem adelgaçada.
Não se pode fazer a conta, senhor prefeito, estimando somente o seu grupo, hoje minoritário em votos, sobretudo. O cenário deve ser montado avaliando quem serão os adversários e suas máquinas que vão entrar na disputa. A mais forte, sem dúvida, é a que virá do Abolição, com fileiras cerradas. A não ser que alguém aí espere gerar um racha no grupo governante, puxando, por exemplo, o sonso ministro da Educação Camilo Santana ou até mesmo tirando o apoio do Planalto ao candidato petista.
Bom, há ainda a possibilidade de mais dois grupos montarem chapa: o grupo do Bolsonaro (André Fernandes-PL) e o do restinho chocho do União Brasil, que está ao lado do Capitão Wagner. Sim, sobram ainda, embora com lado já definido, o presidente da Alece, Evandro Leitão (PDT), o senador Cid Gomes (PDT), e, sem lado definido, o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB), que hoje tem uma força política do tamanho dos descontos nas promoções do varejo (89,90%). E até mesmo o apoio fechado dos vereadores a reeleição de Sarto pode cair no lixo. Garantido mesmo só a validação do novo diretório municipal do partido: Roberto Cláudio – presidente e Sarto – vice.
O resgate de aposentados ou as chapas dos partidos nanicos prefiro não comentar.