Conselheiro Rodhen Queiroz assume cargo de novo presidente do Tribunal de Contas do Ceará – TCE – e já na fala de posse e nas entrevistas assegurou que sua grande prioridade será aumentar a fiscalização no estado e nas 184 prefeituras (bom incluir também as câmaras), sempre tão acusadas de maracutaias. Lembro até de uma denúncia espalhafatosa da mulher de um vereador de uma cidade do Ceará, que disse ter largado o marido, feito uma denúncia por corrupção e ainda o acusado de traição (saiu no whatsapp do jornalista Donizete Arruda, sem nome do município, do denunciado e da mulher):

— Esse cabra safado me trocou por um secretário municipal, sócio dele nas coisas escandalosas. Tudo é imoral.

Revoltada, a traída promete gravar um vídeo, contando todos os detalhes dos golpes do vereador e do secretário contra à população, e dando detalhes do romance que já não é mais tão secreto. Na oportunidade, eu disse até que se a moda pegasse ia vir uma chuva de denúncias. O ruim da triste história é que até agora (mais de dois meses) não se teve nenhuma notícia desse vídeo. Alguém se vendeu?

Na posse, Rhoden Queiroz esticou a conversa dizendo que era necessário agir com "critérios objetivos a fim de não prejudicar o processo eleitoral, mas garantindo uma eficiente fiscalização dos recursos públicos”. Concluiu que “nós fazemos as fiscalizações com base na materialidade, em critérios científicos, de maneira que aquele município que foi fiscalizado, aquele gestor, foi por meio de uma ampla preparação do tribunal com critérios objetivos" (publicação do DN). Vixe, fiquei preocupado.