Lula da Silva, do PT, foi pouco a escola, o Brasil todo sabe. Nem escondeu a emoção quando recebeu o seu primeiro diploma, de presidente da República. Agora, o que poucos sabiam, é que ele conseguiu emparelhar-se com um dos maiores intelectuais do século passado, o franco-argelino Albert Camus (1913-1960), filósofo que desenvolveu um pensamento conhecido por seu ABSURDISMO, muitas vezes relacionado ao pensamento existencialista.
Claro que Camus não pensou que tivesse um discípulo do seu ABSURDISMO um século depois, mas o presidente petista exercitou com clareza o ABSURDISMO ao falar durante uma entrevista em Adis Abeba (Etiópia), onde participava de uma reunião da cúpula da União Africana. Disse o presidente que a situação dos palestinos, na faixa de Gaza, equivalia ao Holocausto, que foi o genocídio de judeus promovido pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Lula também havia questionado a decisão de alguns países de suspender verbas à agência da ONU que dá assistência aos palestinos, a UNRWA. A suspensão havia acontecido porque Israel acusou funcionários da agência de envolvimento com o Hamas, fato comprovado. Foi em frente tentando despertar a consciência humanitária. “E qual é o tamanho do coração solidário dessa gente que não está vendo que na Faixa de Gaza não está acontecendo uma guerra, mas um genocídio? O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus."
Mais absurdos foram ditos, provocando uma forte reação do líder israelense, Benjamin Netanyahu, que convocou o embaixador brasileiro em Israel, para prestar explicações. Para ele, a comparação entre Israel e o Holocausto dos nazistas e de Hitler está ultrapassando a linha vermelha. Israel luta por sua defesa e garantia do seu futuro até a vitória completa." Em seguida, completou: “a banalização do Holocausto é a uma tentativa de prejudicar o povo judeu e o direito de Israel de se defender".
A crise foi estabelecida e as explicações são as mais estapafúrdias, inclusive os ridículos apoios de dois ministros ao presidente.