Uma fila de oportunistas está buscando filiação no PT, acreditando que o “grupão” que hoje domina quase tudo vai atropelar nas próximas eleições. O raciocínio é simples, como todos os “astros estão” alinhados - governo estadual, governo federal, ministro da educação, dois dos três senadores, maioria da Câmara Federal e a maioria do Legislativo estadual - o “rolo compressor” que está sendo armado para disputar a eleição municipal vai passar por cima de quem se atrever a enfrentar o “grupão”.
Quem primeiro saiu para engrossar as fileiras petistas foi o presidente da Assembleia, Evandro Leitão, já confirmado nas eleições internas do PT como o candidato da legenda à prefeitura de Fortaleza, o principal troféu que o “grupão” quer conquistar. Com ele foi a metade dos deputados que foram eleitos no pleito passado para PDT e mais o senador Cid Gomes, que não foi para o PT, mas para a legenda alternativa ou auxiliar, no caso, o PSB, que está sob a direção do Santana pai, Eudoro, ex-diretor do DNOCS. Para o PSB também foi a ex-vice-governadora, Izolda Cela, na manobra orquestrada pelo chefão, Camilo Santana, embora Cid quisesse leva-la para ser a candidata à sucessão do prefeito Sarto Nogueira, em Fortaleza, ou do seu irmão Ivo, em Sobral. Tudo negado a ele. Ficou falando só.
Mas a onda de filiações continuou em diversos municípios, em dois deles, em situações das mais bizarras. Em Iguatu, foi filiado, com direito a presença e choro presidente Lula da Silva o jovem Ilo Neto, filho do deputado estadual Agenor Neto e neto de Zé Ilo. É de arrepiar tanta falta de caratér. (https://cn7.com.br/adversarios-da-filiacao-de-ilo-neto-vaiam-presenca-de-agenor-neto-no-palanque-de-lula-em-iguatu/)
Em Maracanaú, o papelão fiou por conta de dois veteranos da armação. Os secretários do prefeito octogenário Roberto Pessoa (UB), Rodrigo Mota (chefe de gabinete) e o secretário de Finanças Gerson Cecchini, o homem forte das finanças e da estrutura de eventos, o que inclui toda a armação do São João de Maracanaú, já na boca. (https://blogdomelo32.blogspot.com/2024/04/gerson-cecchini-no-pt-para-ser-o-vice.html?fbclid=IwAR1hWyVJ07-sf-X_7KoP_05TqqnzxPQnr8q_maJzAkwdUMnHBLmcNQPS0bQ_aem_AXOxSTnsi4r5G_0ESgZ9rKybdUzujt74__az4EBdGkZmD4V4vi6VOlUdVvZa_ZMl27t3eTVUbhWQVgnkvHWQoiUx)
Em Maracanaú, o primeiro passo foi a rasteira aplicada no petista Julinho César, deputado estadual, que foi candidato na eleição passada com o nome de “Julinho do Camilo”. O PT de lá aprovou uma aliança apoiando a reeleição do prefeito atual, que vai para 24 anos de domínio. Desse modo, no Maracanaú, a oposição será da deputada estadual Doutora Silvana, do PL, ou do deputado Lucinildo Frota, do PDT, escolhido pelo prefeito Sarto como secretário de Fortaleza (Regional 5).
O “grupão” está tomando o terreno, mas tem um adversário feroz, o ex-governador Ciro Gomes, três vezes candidato a presidente da República. Ciro faz denúncias sérias contra os integrantes do “grupão”, sobretudo o chefão, ministro Camilo Santana, a quem considera um traidor, que jogou a administração do Ceará em várias práticas de clientelismo e corrupção. E Ciro diz que vai andar Fortaleza de ponta a ponta, advertindo que não é bom para a cidade deixar um grupo só com todo o poder, e que é melhor dividir. E Fortaleza já teve essa tradição de ser de oposição ao governo. Foi rompida na eleição de 1988, quando ele venceu o pleito e sucedeu a Maria Luiza Fontenele. Saiu dois anos depois para o governo e entregou o cargo a Juracy Magalhães, que mandou por quase 20 anos.
Em Maracanaú, o primeiro passo foi a rasteira aplicada no petista Julinho César, deputado estadual, que foi candidato na eleição passada com o nome de “Julinho do Camilo”. O PT de lá aprovou uma aliança apoiando a reeleição do prefeito atual, que vai para 24 anos de domínio. Desse modo, no Maracanaú, a oposição será da deputada estadual Doutora Silvana, do PL, ou do deputado Lucinildo Frota, do PDT, escolhido pelo prefeito Sarto como secretário de Fortaleza (Regional 5).
O “grupão” está tomando o terreno, mas tem um adversário feroz, o ex-governador Ciro Gomes, três vezes candidato a presidente da República. Ciro faz denúncias sérias contra os integrantes do “grupão”, sobretudo o chefão, ministro Camilo Santana, a quem considera um traidor, que jogou a administração do Ceará em várias práticas de clientelismo e corrupção. E Ciro diz que vai andar Fortaleza de ponta a ponta, advertindo que não é bom para a cidade deixar um grupo só com todo o poder, e que é melhor dividir. E Fortaleza já teve essa tradição de ser de oposição ao governo. Foi rompida na eleição de 1988, quando ele venceu o pleito e sucedeu a Maria Luiza Fontenele. Saiu dois anos depois para o governo e entregou o cargo a Juracy Magalhães, que mandou por quase 20 anos.
Veja vídeo com as denúncias de Ciro Gomes no Canal A POLÍTICA COMO ELA É, do jornalista Erivelto de Sousa