O Coesi será composto pelos chefes dos 03 Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e mais os secretários da segurança, da justiça, da administração Penitenciária, os chefes da PGE, da Procuradoria de Justiça, os comandantes dos Bombeiros, da PM, da Polícia Civil, da PF e da PRF, os diretores da Pefoce (Perícia Forense do Estado do Ceará) e Supesp (Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública). Primeira reunião já está marcada para o dia 18, próxima terça-feira.
A providência está tomada, e no melhor estilo petista – como resultado de reunião com um aglomerado de gente graduada. Fazem parte do COESI todos os chefes do poder estatal e do aparato de segurança no Estado. Se não estou esquecendo, para ser semelhante ao que foi feito no passado, está faltando somente a convocação de alguns cientistas sociais e estudiosos da segurança pública do mundo universitário. Também poderia ser lembrada experiência do extinto(?) Programa Ceará Pacífico, ou levar em conta o legado, incluindo o custo financeiro para o contribuinte. A ex-governadora tampão Izolda Cela foi a criadora e poderia também ser chamada.
Sim, e mais uma sugestão: poderia também ser chamado alguém do Município, talvez da Guarda Municipal, que foi armada e treinada na administração passada, do prefeito Roberto Cláudio. O atual prefeito Sarto Nogueira (PDT), que vai tentar se reeleger, chia, grita e ataca o governo na questão da insegurança, e até uma frase/slogan criou: (“hoje esse governo é parte do problema e não da solução”).
Sarto tem e não tem razão. O papel principal de fazer segurança pública é do Estado, que não está conseguindo mostrar um bom desempenho. Mas o prefeito também está errando e não pode pedir perdão, porque foi uma promessa de campanha que ele fez e não cumpriu (prometeu construir 15 torres de Proteção Comunitária). Roberto Cláudio criou, no seu segundo mandato, quando teve Moroni Torgan como vice, o PMPU – PROGRAMA MUNICIPA DE PROTEÇÃO URBANA e construiu 12 torres blindadas, 10 nos bairros mais vulneráveis, que foram denominadas de Células de Proteção Comunitária, cinco delas em parceria com o governo do Estado (Camilo Santana), e mais duas na avenida Beira-Mar, uma em frente a Pague Menos, e outra de frente ao hotel Luzeiros.
As 10 torres nos bairros mais vulneráveis entregues na gestão do prefeito Roberto Cláudio reduziram em 70% a incidência de crimes violentos nos entornos contemplados. O programa, executado pela Guarda Municipal, com parceria da Polícia Militar, mantinha toda a área restrita coberta por câmeras, drones e em patrulhamento rotativo.
Os bairros contemplados foram: 01. JANGURUSSU - 02. GOIABEIRAS - 03. BARRA DO CEARÁ - 04. VILA VELHA - 05. CAÇA E PESCA - 06. CANINDEZINHO - 07. BONSUCESSO - 08. POR DO SOL - 09. PANAMERICANO - 10. MONDUBIM. Mais duas torres foram construídas, mas não instaladas: Beira-Mar, em frente a Pague Menos, e outra de frente ao hotel Luzeiros.
Em verdade, o prefeito Sarto não só não cumpriu a promessa como ainda abandonou o programa. As torres, que custaram, cada uma, em torno de R$ 3 milhões, servem hoje de sanitário de guardas e PMs e de estacionamento dos veículos da GM e da PM. O governo, como a prefeitura, também abandonou a parceria do programa. A PM sempre rejeitou programa das torres e até colocou contêiners em alguns bairros para fixar policiamento, em uma concorrência desnecessária. O resultado da falta de entendimento foi o fracasso, o prejuízo ao erário e o aumento da criminalidade.
O prefeito Sarto, recentemente, em visita ao bairro de Granja Lisboa, em sua pré-campanha, no programa PREFEITURA CHEGA JUNTO, foi cobrado por uma pessoa, que pedia uma torre da GM para combater os marginais. Ele desconversou e disse que ia enviar uma "galera da Guarda". Veja o link:
Sarto tem e não tem razão. O papel principal de fazer segurança pública é do Estado, que não está conseguindo mostrar um bom desempenho. Mas o prefeito também está errando e não pode pedir perdão, porque foi uma promessa de campanha que ele fez e não cumpriu (prometeu construir 15 torres de Proteção Comunitária). Roberto Cláudio criou, no seu segundo mandato, quando teve Moroni Torgan como vice, o PMPU – PROGRAMA MUNICIPA DE PROTEÇÃO URBANA e construiu 12 torres blindadas, 10 nos bairros mais vulneráveis, que foram denominadas de Células de Proteção Comunitária, cinco delas em parceria com o governo do Estado (Camilo Santana), e mais duas na avenida Beira-Mar, uma em frente a Pague Menos, e outra de frente ao hotel Luzeiros.
As 10 torres nos bairros mais vulneráveis entregues na gestão do prefeito Roberto Cláudio reduziram em 70% a incidência de crimes violentos nos entornos contemplados. O programa, executado pela Guarda Municipal, com parceria da Polícia Militar, mantinha toda a área restrita coberta por câmeras, drones e em patrulhamento rotativo.
Os bairros contemplados foram: 01. JANGURUSSU - 02. GOIABEIRAS - 03. BARRA DO CEARÁ - 04. VILA VELHA - 05. CAÇA E PESCA - 06. CANINDEZINHO - 07. BONSUCESSO - 08. POR DO SOL - 09. PANAMERICANO - 10. MONDUBIM. Mais duas torres foram construídas, mas não instaladas: Beira-Mar, em frente a Pague Menos, e outra de frente ao hotel Luzeiros.
Em verdade, o prefeito Sarto não só não cumpriu a promessa como ainda abandonou o programa. As torres, que custaram, cada uma, em torno de R$ 3 milhões, servem hoje de sanitário de guardas e PMs e de estacionamento dos veículos da GM e da PM. O governo, como a prefeitura, também abandonou a parceria do programa. A PM sempre rejeitou programa das torres e até colocou contêiners em alguns bairros para fixar policiamento, em uma concorrência desnecessária. O resultado da falta de entendimento foi o fracasso, o prejuízo ao erário e o aumento da criminalidade.
O prefeito Sarto, recentemente, em visita ao bairro de Granja Lisboa, em sua pré-campanha, no programa PREFEITURA CHEGA JUNTO, foi cobrado por uma pessoa, que pedia uma torre da GM para combater os marginais. Ele desconversou e disse que ia enviar uma "galera da Guarda". Veja o link:
Tudo isso me leva à ousadia de dizer que nada vai funcionar se o assunto não for tratado como uma política de estado, acima das questões partidárias, que separa os governantes. Claro que a campanha, já em curso, vai prometer que a união vai trazer soluções. Basta entender que um o governo cria um comitê, a toque de caixa, sem sequer se dar ao trabalho de observar experiências. O grupo vai trazer uma “visita da saúde”, mas depois vai cair no mesmo caminho minado da política. O sistema de segurança do país não consegue sequer unificar o sistema de informação, imagine a ação de combate aos criminosos. Não seria, mais uma vez, o caso de ver experiências boas como a de São Paulo e de Goiás ou até mesmo de Nayib Armando Bukele Ortez, político e empresário salvadorenho, atual presidente da República de El Salvador? Ah, não pode, porque são políticos da direita. Esse é o caso.
Os bandidos se unem ou se matam e vão continuar trabalhando melhor, e avançando, infelizmente.
Os bandidos se unem ou se matam e vão continuar trabalhando melhor, e avançando, infelizmente.