O ministro novato Flávio Dino, ex-governador do Maranhão, então filiado ao PC do B, talvez levado pelos maus exemplos e as más companhias, está entendendo que sua capa, que lembra o herói Batman, ou a toga, o torna um superser que tem poder ilimitado. Nada disso, ministro.
Trata-se apenas de um devaneio seu, ministro, tal qual os delírios do seu chefe, presidente Lula da Silva, que conduz o nosso Brasil ardente para o abismo. O seu presidente, ministro, disse em uma oportunidade em que analisava a independência, que o Brasil só teria (aspas) sua independência, com os baianos, em junho de 2023”. Foi um momento de demência, presumo.
O ministro Flávio Dino, no combinemos, vai duro ditando
ações ao governo, entendendo que o assento, a que foi ungido no STF, lhe
confere poder ilimitado para agir sob qualquer pretexto. E foi que ele fez
sobre os incêndios que devastam o país. Autorizou
o governo federal a abertura de créditos extraordinários para combater as
queimadas, a “critério do Executivo”.
Claro que o devaneio de poder de Dino mirou-se também na mau
exemplo de veteranos da Corte. Hoje, crime de responsabilidade, que já valeu
impeachment, não tem importância. Afinal, a Constituição há muito vem sendo
desrespeitada.
Parece que uma alucinação se espraia entre os integrantes do
STF, como uma peste. E Deus sabe que essa doença precisa ser debelada pelo bem deste país, um
gigante arrasado e humilhado.
A ação do STF contra o Congresso e a oposição ao governo e à
própria Corte, que dá as ordens finais, parece uma sanha incontida, que não dá
tréguas e nem abranda. O executor da ditadura, perante o silêncio de parte do
STF e apoio de outros, está sempre, sem caindo por cima dos adversários com ira,
passando de qualquer dosimetria nas “punições”. Dois exemplos, entre centenas,
são mais que evidentes da postura irada ao ministro Moraes: a condenação do senador
Marcos do Val (Podemos-ES) e o cancelamento do “X” no Brasil.
A ira que transborda em Alexandre de Moraes contrasta com a pusilanimidade
do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, diante dos pedidos de impeachment de
deputados e senadores. Seu partido, o PSD, é sua maior sustentação no Senado,
pois somente dois dos sem companheiros de legenda apoiam o impeachment.
O PSD, que Gilberto Kassab, como presidente, é o sustentáculo
de Moraes e tenta não queimar seus candidatos a prefeito pelo Brasil, evitando
qualquer ligação com a ditadura que vive o Brasil. Mas é uma atitude covarde,
que não privilegia o país e seu povo. Vale, portanto, dizer e pregar por todos
os recantos: não vote nos candidatos do PSD que não revelarem apoio ao
impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Abaixo a ditadura da toga.