Por que não nos juntamos para corrigir o que de
malfeito há na vida política brasileira, em vez de jogar pedras uns nos outros?
O Brasil se cansou de ataques infundados. O país percebe que seu futuro depende
de decisões honestas e corajosas, entre as quais a de evitar que o debate
eleitoral se restrinja a baixarias e falsas acusações. (Folhapress).
E o que respondeu o honorável mestre Lula da Silva:
‘‘Eu não leio Fernando Henrique (Cardoso)”.
A proposta de FHC surgiu depois de uma troca de
pesadas farpas entre os dois ex-presidentes. Durante
um evento de campanha da senadora petista Gleisi Hoffmann, candidata a
governadora do Paraná, Lula havia dito que FHC desmantelou instrumentos de
combate à corrupção na época em que dirigia o país. Disse ainda que a primeira
iniciativa de Fernando Henrique na Presidência foi extinguir a comissão geral
de investigação criada pelo governo anterior (Itamar Franco), e que, depois,
ele nomeara o “engavetador-geral da República (o ex-procurador-geral
Geraldo Brindeiro) e engavetaram os casos Sivam, pasta rosa e a compra de
votos, num total de 459 inquéritos criminais, quatro contra o próprio FHC”.
Cardoso respondeu os ataques com um artigo em que escrevendo
artigo em que acusava Lula de promover “baixarias e falsas acusações”, de ser
“incapaz da autocrítica” e de tentar “distrair a opinião pública jogando culpa
nos outros”. FHC chegou a citar o mensalão, afirmando que em nenhum momento
Lula explicou de forma detalhada os acontecimentos que levaram ao maior
escândalo de corrupção da história republicana. Cita ainda FHC que na viagem
para o sepultamento de Nelson Mandela, na África do Sul, tinha sugerido a Lula
que virasse “esta página, já julgada pela suprema corte”, ao invés de continuar
“distorcendo fatos para dizer que todos fizeram algo parecido. Eu não caio
nessa cilada”.
Valia a pena,
sim!