A primeira grande realização do ministro petista Ricardo Lewandowski, como presidente do STF, já aconteceu e quem perde é o Brasil e os brasileiros mais necessitados de saúde, educação, moradia e emprego. O ministro do STF, que ficou conhecido por defender os mensaleiros, conduziu votação (22/08/14) do reajuste, fixado em 22% – que eleva o teto salarial do serviço púbico federal (segundo a Constituição brasileira) de R$ 29,4 mil para R$ 35,9 mil.
Bom, a peteca agora é do Congresso e da Presidenta Dilma. O primeiro tem de votar e aprovar e a candidata do PT/PMDB e outros partidos de aluguel tem de sancionar para o aumento passar a valer. Pode até ser justo um ministro do STF ganhar mais de R$ 1.000,00 por dia, mas, o caso é que, a partir daí, a festa se espalha por todo o Brasil, em efeito cascata. É mais dinheiro para bancar a burocracia institucional e menos dinheiro para a saúde, educação, moradia, infraestrutura, saneamento...
O imenso sorvedouro dos recursos do erário já está aberto e ansioso porá engolir tudo. O aumento chegará ao Executivo, Judiciário e Legislativo, em todos os níveis, chegando até o vereador de Arneiroz, região dos Inhamuns, no Ceará e Guaribas, no Piauí. Soube, pela rádio calçada que o conhecido vereador de Fortaleza, que atende por ‘A Onde é’, já está fazendo as contas de em quanto vai aumentar a sua VDP (Verba de Desempenho Parlamentar) e quantos novos imóveis vai pode comprar. Mas, se fosse sério mesmo ‘A Onde É’ teria de devolver dinheiro por falta de desempenho parlamentar e ser cassado por falta de decoro.
Só para exemplificar o efeito cascata do aumento Lewandowski, no Ceará, um deputado estadual recebe 75% de um deputado federal. O aumento abrange todas as áreas do serviço público nos três níveis. Enquanto os graduados servidores e representantes do povo quem aumento de 22%, a proposta para revisão do salário mínimo brasileiro para 2015 foi de 8,8%. Com isso, o valor passaria de R$ 724,00 para R$ 788,06. O atual mínimo é quase 50 vezes menor que o previsto para ministros do STF.