O PIB, sigla de Produto Interno Bruto, significa a soma de tudo o que é produzido no país, como sempre define o Jornal Nacional, quando aborda o assunto. Desta vez, porem, o resultado do PIB não trará uma boa notícia para os brasileiros e menos ainda para a campanha da presidenta/candidata Dilma Rousseff (PT). Em valor, o PIB do país somou R$ 1,271 trilhão. Se comparado ao segundo trimestre de 2013, a economia do país encolheu em 0,9%, segundo dados do IBGE. Péssimo, sob todos os aspectos, principalmente porque veio desmentir o desastrado ministro da Fazenda Guido Mantega, que disse um dia antes que havia uma previsão de alta de 3% para 2015.

Desautorizado e com cara de perdido na ciranda da economia, Mantega culpou o cenário internacional fraco, a seca e a Copa do Mundo pelo resultado negativo. Mas, n
o jogo de transferir a culpa, valeu até colocar a Argentina no rol dos vilões. Ou seja, a Argentina comprou menos e por isso crescemos menos. O magérrimo desempenho obriga o governo a rever, mais uma vez, a previsão de crescimento de 1,8% para este ano. A dita previsão de crescimento, que já foi de 3%, foi revista tantas vezes e continua caindo. O último boletim Focus, do Banco Central, mostra previsão de alta de apenas 0,7%, e olhe lá!

O ministro, que há algum tempo perdeu a simpatia do mercado, afirmou que vai ser preciso analisar não apenas o passado, mas também a perspectiva para o segundo semestre. Com o resultado do PIB, parte dos economistas, afirmam que o país entrou em recessão técnica, termo que implica em controvérsias. Outra parte dos economistas, principalmente o grupo ligado ao PT de Mantega, argumenta que os recuos são pequenos e o desemprego no país é baixo. 

É a primeira recessão técnica desde o fim de 2008, quando houve recuo de 3,9% no último trimestre daquele ano e de 1,6% no trimestre seguinte.

   Fonte: DN