Realmente "lamentável” e “inadmissível” o descontrole da economia que vive o Brasil de Dilma Rousseff e de Lula da Silva. O ministro Guido Mantega, mais perdido que cachorro em caminhão de mudança, como diz o vulgo, só toma medidas tópicas, que não acalmam o mercado. Todas as previsões de taxa inflacionária para este ano, bem como o índice de crescimento se revelaram vazias, furadas, o que só agrava o quadro.

Não tem razão, portanto, a presidente Rousseff de considerar profundamente "lamentável" e "inadmissível" a carta do banco Santander (espanhol) aos correntistas, analisando a situação econômica brasileira e recomendando, ao fim, que "eventual eleição de Dilma Rousseff poderia ter efeitos negativos para a economia".


O banco Santander tentou amenizar, mas a verdade é que o caso ribombou em todos os rincões. Restou a Dilma negar tudo: que o pais viva uma "crise” econômica e que esteja sem controle, aproveitando para dizer, meio sem convicção, que pode aceitar "especulações" no período eleitoral. Por fim, sem saída, apelou ao não-intervencionismo de setor, um discurso fraco, que não vale para a política, para o futebol e para o marketing. São áreas que todos "sabem" e dão pitacos de especialistas. De minha parte, concordo com o Santander, que revela uma "síndrome de pinto em canto de muro" (tradução: é comendo e piando) e deploro que não tenha surgido um palpiteiro poderoso quando a presidenta doou milhões e milhões para a construção do porto de Havana (Cuba). Veja o que ela rebateu:

"...é inadmissível aceitar qualquer nível de interferência de qualquer integrante do sistema financeiro” na atividade eleitoral e política do país. “A pessoa que escreveu a mensagem (do Santander) fez isso sim e isso é lamentável. Isso é inadmissível para qualquer, eu diria qualquer, candidato”, relatou ela, acrescentando que tomará uma “atitude bastante clara em relação ao banco”.