Ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, entra no programa de delação premiada e deve ter assustado um magote de gente que tem as enlameadas com a lama dos escândalos que sacudiram a estatal nos últimos tempos petistas. Mas, como se trata de um profissional é bem possível que tenha combinado antes o que falará sobre os outros integrantes do grupo que dilapida o grande patrimônio deste país saqueado. Roberto Costa sentiu-se acuado e não viu chance de deixar a prisão tão cedo. Viu na delação premiada uma forma de preservar a família.

Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Sérgio Gabrielli, este ex-presidente da estatal, são os que tem mais fortes implicações no caso da venda da refinaria de Pasadena. Os três estão entre os 11 diretores condenados pelo TCU a devolver a Petrobras US$ 792 milhões, mais de R$ 1,6 bilhão, pelos prejuízos causados durante compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006.