Último dia de propaganda na TV (02/10/14) teve de tudo, incluindo debates na TV. O que mais rolou, contudo, foi o uso de nomes políticos de conhecimento popular. Claro que mais usou quem mais precisa. Mauro Filho (Pros), candidato a senador cearense, com encruados 20 pontos percentuais, colocou no ar a presidenta/candidata Dilma Rousseff (PT), pedindo voto para ele, enquanto Tasso Jereissati (PSDB), seu adversário ao Senado, coloca filmes ao lado do povo, com quem diz ter único compromisso.
Quem mais trabalhou foi o ex-presidente Lula da Silva (PT). Eu até fiquei na dúvida se o eleitor vai entender. O licencioso Lula pediu voto para a companheira Luizianne Lins, ex-prefeita de Fortaleza e candidata a deputada federal, e para o companheiro Guimarães, igualmente candidato a deputado federal. E, afinal, se o eleitor quiser obedecer em quem deverá votar? Luizianne ou Guimarães? O eleitor sabe que só pode votar uma vez para deputado federal.
CORDÃO QUE NÃO QUEBRA
No nauseante partido Solidariedade, do não menos nauseante Genecias Noronha, que se vendeu a um lado e ao outro e quase fica sem TV, vi que ele (Genecias) pleiteia a reeleição a deputado federal e colocou sua mulher, ex-primeira dama de Parambu, para disputar uma cadeira de deputada estadual.
SÉRIO, VOCÊ ACHA QUE ESSE PESSOAL GULOSO SÓ QUER SE ARRUMAR OU VAI ARRUMAR ALGUMA COISA PARA O ELEITOR, COMO PROMETE?
Até o vereador Capitão Wagner (PR) institucionalizou-se. Acha que tem muitos votos na sua candidatura a deputado estadual e decidiu bancar a candidatura do cabo Sabino para deputado federal. Saiu com a famosa frase QUEM VOTA CAPITÃO WAGNER ESTADUAL VOTA CABO SABINO FEDERAL. Lamento amigo Capitão Wagner, mas não foi uma decisão acertada. O senhor cresceu o olho e cobrou demais do eleitor. Vi algumas pessoas dizendo que deixariam de votar no senhor pela tentativa de manipulação eleitoral.
Também não entendi o egocêntrico, deputado Heitor Férrer (PDT), disputante de um novo mandato, passar o tempo todo do horário eleitoral da TV e do rádio dizendo que tinha voto demais, e que, por isso, estava preocupado com quem dizia que ele estava eleito. Nenhuma vez pediu voto. Nesse cipoal de candidatos pedindo voto ao eleitor, via-se de tudo, até quem massageava seu ego fazendo filme sobre a vida “bem sucedida” ou quem desafiava o eleitor, como a candidata a deputada estadual Katiroba (o partido não interessa) que só dizia “KATIROBA, AÍ DENTRO...NA URNA”. Nem urna existe mais.
ESTA É A DEMOCRACIA eleitoral BRASILEIRA – mesmo assim, melhor do que qualquer outro sistema de governo.