E o ministro Levy achou divertido o "ajuste" de tributos no do brasileiro

Já começou a ciranda dos "ajustes" de impostos, que vão ser repassados aos preços, pois o empresário não segura e nunca irá segurar prejuízo.

A ceva da máquina pública federal que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou será feita, ou melhor, está sendo feita às custas do contribuinte. Cortes dos gastos (custeio) vão ficar mesmo só no papel.

A primeira canetada do ministro abrange quatro medidas - tidas como "ajustes das contas públicas". Dentre as medidas está o aumento dos impostos sobre os combustíveis - a gasolina passará de R$ 3,18 para a R$ 3,40.

Na mesma cantilena, o ministro Levy anunciou o decreto que equipara o atacadista ao industrial para o efeito de incidência do IPI no setor de cosméticos.

A outra medida é referente ao reajuste da alíquota do PIS/Cofins sobre a importação, de 9,25% para 11,75%. Exclui-se da base de cálculo do imposto o ICMS de importação.

A terceira medida restabelece da alíquota do imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito de 1,5% para 3%.

A quarta medida altera o PIS e a Cide sobre os combustíveis. O aumento conjugado das duas alíquotas responde por uma alta, na refinaria, de R$ 0,22 para gasolina e de R$ 0,15 para o diesel.

Os "ajustes" gordos do ministro carrega para os cofres do governo Dilma (PT) algo em torno de R$ 20 bilhões somente este ano.