A presidente Dilma Rousseff e seu PT zeram os avanços que o
Brasil conquistou em mais de 10 anos. O salário está sendo corroído pela inflação,
o emprego está se tornando escasso, o Governo se perde no mar da corrupção da
Petrobras e outros órgãos, gasta perdulariamente mais do que arrecada e tenta equilibrar
tudo subindo imposto, tarifas e derrubando benefícios trabalhistas sociais. A vaca tossiu.
O resultado de tanta desídia está se tornando um pesadelo para
os brasileiros - empobrecimento da população, com salários que cada vez mais se
diluem, dólar em subida histórica (R$ 2,87), falta de credibilidade do governo
(interna e externa) e dificuldades políticas para aprovar e implementar as
salgadas medidas que propõe.
O mundo exterior tem sua cota de responsabilidade na
derrocada econômica brasileira. O grande culpado, porém, foi o tipo de caminho
escolhido pela governante petista - sempre fazendo apostas erradas e sendo
tolerante com a corrupção, como são demonstrações cabais os escândalos de
corrupção em empresas estatais (Petrobras) e privadas, como no grupo de Eike
Batista.
No mundo globalizado, quem erra paga, pois os organismos de
controle não perdoam. O Brasil, por tantos transtornos, pode ter suas notas de crédito
(ratings) rebaixadas. A implicação é imediata: fuga de capital do País, com
todas as decorrências. Desse modo, as perspectivas são sombrias. O dólar já
está em patamar que não se via há mais de 10 anos. Já já o dólar pode chegar a
R$ 3 e se a nota do Brasil cair chegar a R$ 4 será um salto de nada.