A onda de resistência - tomara que não seja só fogo de palha - chega também ao Senado onde o senador clínico geral (está em todas as denúncias de corrupção) Renan Calheiros (PMDB-AL) preside o Senado quase que ditatorialmente.

Os senadores da oposição e do grupo autodenominado de "independentes" (16), cansados da "truculência" do prócer (vocábulo preferido por Edilmar Norões) alagoano, criar um bloco de atuação conjunta com medidas que buscam  “democratizar” as decisões tomadas no Senado.

Os 16 (de 81) senadores, de partidos como PSDB, DEM, PSB, PDT e dissidentes do PMDB, fazem oposição ao Palácio do Planalto e ao governo, ao contrário de Renan, que se desmancha em bajulação.

O bloco de senadores oposicionistas, incluindo os "independentes" do PMDB (parece nome de escola de samba) podem não conseguir muito, porque estão longe de ter força para enfrentar os governistas (65), mas prometem não dar vida fácil aos presidentes do Senado e da República.