O novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assume postura valente, independente e quer transparência nos atos da Casa e do Governo, especialmente.

Cunha age bem diferente do presidente anterior, o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que adulava o governo petista e o que ganhou foi ver o ex-presidente Lula da Silva (PT) trabalhar contra ele na reeleição (foi derrotado) no Rio Grande do Norte.

Todas as medidas tomadas pelo novo presidente da Câmara mostram que ele está disposto a perseguir a postura que prometeu, ainda que advertindo que conversa sobre IMPEACHMENT não tem vaga na pauta do momento.

Mordeu o calcanhar da presidente Dilma (PT) com a aprovação do orçamento impositivo (recursos obrigatórios para emendas de obras dos deputados) e agora quer todos os ministro prestando contas no plenário da Câmara.

Cunha anunciou que irá viabilizar uma série de comissões gerais na Casa, a partir de março, às quintas-feiras, para que os 39 ministros expliquem suas agendas de trabalho e deem explicações sobre as respectivas pastas.

E caso algum ministro se recuse a comparecer pode até haver convocação dele para dar explicações. Se alguém que foi convidado se recusar a comparecer, o plenário decide a convocação:

Explicou que o objetivo é o debate e que a intenção é aprovar um convite global para elaborar um calendário de debates em plenário para o ano inteiro.

TRANSPARÊNCIA AJUDA. O mundo de democracias mais avançadas prevê como obrigatória a prestação de contas em Público e não só em balanços.