Briga entre chefões está imobilizando o Congresso e deixando o Planalto em sobressalto. Nunca pensei de presenciar uma disputa entre o suspeito (envolvido no Petrolão) presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e a presidente da República, incompetente e igualmente suspeita, Dilma Rousseff (PT). 

Calheiros quer mostrar força e sua revolta por estar (ele e o filho, governador de Alagoas) na lista dos "toqueiros" da Petrobras (beneficiário de jabaculê) e o Planalto que provar que tem base, apesar da culpa de ter transformado a Petrobras em um canteiro de corrupção. O objeto da disputa é a aprovação do nome do advogado Luiz Edson Fachin para o STF (Supremo Tribunal Federal).

A tanto a nossa política rastaquera e tupiniquim (hein, Ruy Câmara?) chegou. 'Nunca antes na história política deste país' um indicação presidencial dessa natureza e objetivo foi alvo de uma disputa que imobiliza os poderes. Parece até briga de chefe mafioso querendo provar quem manda. Imagine que tudo isso acontece com um país vivendo uma crise grave e que se agudiza a cada dia.

A MAIOR CRISE BRASILEIRA É DE INCOMPETÊNCIA DE SEM-VERGONHICE.


"NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS SE ERROU TANTO E SE ROUBOU TANTO"


E como a oposição política brasileira faz o dia a dia, o jeito é aproveitar os espaços televisivos eleitorais para deitar a lenha no incompetente e rapinante PT (& aliados), incluindo a parte do governo - hoje e antes - e fora dele.

Por isso, o PSDB vai dedicar todo o seu espaço de 10 minutos na TV nesta terça-feira (19/05/15) para desancar o PT, essencialmente. E a crítica mais corrosiva virá na boca do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

- Nunca antes na história desse país se errou tanto e se roubou tanto em nome de uma causa. É preciso passar a limpo os erros e os desmandos, que começaram antes do governo Dilma, com a chegada do ex-presidente Lula ao poder.
Evidente que o escândalo na estatal também será abordado pelo presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Mas bem que poderia ele mesmo puxar a crítica e não sem puxado por ela.

O PSDB, principalmente, por representar mais legitimamente a oposição ao consórcio governativo, não faz o dever de casa na rotina do Congresso. O senador Aécio Neves, por sua candidatura presidencial, tem habilitação para fazer o papel de líder da oposição, mas não consegue desempenhar bem o papal. Assim, o remédio é a via televisa, pelo menos, duas vezes por ano.