Com exceção do chefão, finalmente todos os envolvidos com o MENSALÃO estão reunidos, uns ainda na cadeia, outros em prisão domiciliar. Faltava o fugitivo italiano Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, à época em que Aldemir Bendine, hoje presidente da Petrobras, presidia o BB.

Pizzolato fugiu com identidade falsa para a Itália antes da condenação do STF a 12 anos e sete meses. Não foi muito feliz na fuga e acabou preso por lá (em fevereiro de 2014, em Maranello). Depois de alguns lances, o pedido de extradição do governo brasileiro foi aprovado pelo Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lazio, na Itália.

A defesa de Pizzolato ainda tem a possibilidade de recorrer ao Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa da Itália, para evitar a extradição. Difícil conseguir sucesso. A cela dele já está reservada no presídio da Papuda-DF.

Bem que o governo brasileiro poderia aproveitar o ensejo para devolver o criminoso Cesare Battisti, condenado a prisão perpétua na Itália por terrorismo. O bandido italiano está no Brasil por obra e graça do ex-presidente Lula da Silva, que negou o pedido de extradição do governo italiano.