O empreiteiro dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, entregou meio mundo do PT e alguns gatos pingados de outros partidos, na sua maioria, aliados do PT em eleições.
Alguns nomes aparecem pela primeira vez e outros são figuras repetidas, pois estão em todas as maracutaias. O caso agora é que foram implicados diretamente o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma Rousseff e alguns dos seus ministros.
O empresário Ricardo Pessoa, que aderiu ao programa de delação premiada, declarou que pagou a políticos para facilitar negócios com o governo e que, depois, teve de pagar mais para continuar fazendo negócios com o governo.
Desde o começo se dizia pelos corredores da política em Brasília que seria perigoso para o Planalto o depoimento do dono da UTC, E FOI. Pessoa revelou que doou R$ 7,5 milhões à campanha de reeleição de Dilma por temer prejuízos em seus negócios na Petrobras.
Vê-se com clareza que os operadores do PT, principalmente João Vaccari, inauguram um novo estilo "chantageoso" (usando os contratos da máquina pública) de coletar dinheiro para as campanhas, para as propinas, sem falar nas sobras que ficavam com operadores e outras figuras eminentes.
As revelações de Pessoa balançaram o Planalto e o Instituto Lula, mas só foi suficiente para atrasar a viagem da presidente aos Estados Unidos, deixando o governo a cargo de arautos como o ministro da Cardozo (Justiça), Edinho Silva (Comunicações) e Mercadante (Casa Civil). O difícil é porque dois desses ministros - Mercadante e Edinho - foram nominados pelo empreiteiro Ricardo Pessoa como recebedores da propina do PETROLÃO.
A cada decisão, o governo afunda mais na lama que ele mesmo produz. Perde legitimidade, perde tempo, desperdiça o dinheiro público, enquanto o país segue o rumo do precipício sem que qualquer luzinha promissora apareça no fim do túnel.