O que fazer deste Brasil de Lula
da Silva, de Dilma Roussef, ambos do PT, do senador Delcídio do Amaral, Zé
Dirceu, João Vaccari, esses também do PT, do amigo maior José Carlos Bumlai, e
dos filhos Lulinha e Luís Cláudio, de Marcelo Odebrechet, de outros empreiteiros,
dos corruptos da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Nestor Cerveró e tantos
outros corruptos patrocinados pelo PT? Difícil responder, pois a corrupção se
entranhou na vida pública nacional, como se fosse uma aranha gigantesca que
espalha suas teias para subjugar e arrancar recursos das diversas esferas do
poder, incluindo as suas interfaces com o mundo privado.
Alimentar-se somente do dinheiro
público não era mais suficiente para esse artrópode gigante. O mundo exterior,
regulado ou com qualquer outra relação com a administração pública em qualquer
nível, também deveria ser subjugado. O grande chefe deu a deixa ao estimular a
ocupação dos outros poderes e ao criar um organismo especializado - a SETE
BRASIL – para vender o que nunca teve (sondas de perfuração de petróleo).
Os negócios particulares para
complementar, ou mesmo cumprir, o serviço a ser prestado pelo público,
proliferou com extrema rapidez, estendendo pelo Brasil inteiro as teias de ‘negócios’.
Não vou falar dos jabás para conseguir qualquer documento do poder público, mas
na venda, principalmente, de segurança (lato sensu). Vou dar alguns exemplos do
Ceará e de outros lugares.
Do Ceará, vou relator três casos
que acho interessantes e deve render muito:
01. Invasão de terrenos que
estão sem uso, cercados ou não. Há um grupo (integrado por policiais, gente de
cartório e da justiça), que sabe de tudo, incluindo aqueles que são objetos de
herança, que invade, cerca e depois manipula para entrar com processo de usucapião;
02. Roubo de cargas. Há um
grupo (integrado por PMs e outros espertos) que resgatam tais cargas e as
entregam aos legítimos donos, mediante paga, é claro. E se o cliente quiser
pagar por mês uma determinada quantia, as cargas recebem proteção;
03. Venda de equipamentos e
vigilância particular. Vi tal caso nas Dunas (Fortaleza). A associação das
Dunas tem como integrante um tal major da PM, que também vende equipamentos e
vigilância privada. E o negócio é tão cabeludo que ele vai no carro da PM e
fardado para vender seus produtos;
Em nível
nacional, temos mais alguns casos:
04. Venda de proteção de cargas
e caminhões nas rodovias. Há um grupo em SP, integrado até por policiais, que
vende o serviço particularmente, já que o poder público, nada faz nesse
sentido. É caro, mas seu carro e sua carga chegam ao destino. O serviço é
oferecido quando a vítima vai prestar queixa de um roubo;
05. Das milícias, que proliferam
aqui e alhures, todos já sabem. Negócios e até proteção individual é vendida
nas áreas de influência das favelas e bairros dominados pelas gangues. Desse
modo, o habitante é vítima do tráfico ou da milícia, ou, ainda, dos dois ao
mesmo tempo. Até no voto, milicianos e traficantes têm e fazem questão de
mostrar influência. Não demora e vamos ter representantes, declarados é claro,
dessas duas “categorias”.
E NÃO É SÓ,
VOCÊ SABE DISSO. OUTROS EXEMPLOS, CONTO DEPOIS.