Prefeito Roberto Cláudio e o governador Camilo Santana riem de que? |
Esse governador Camilo Santana (PT) é realmente uma sumidade quando se trata de assunto que não depende de gastar dinheiro, mas só de papo furado. Da saúde ele quer distância, mas fica ocupando o tempo com lorota, como o caso da visita domiciliar dos agentes de combate às endemias. Aí, para ocupar os espaços na mídia, certamente aconselhado pelo assessor que cuida da comunicação, como uma grande jogada, ele inventa e quer mandar a Assembleia uma mensagem prevendo multa para quem se recusar a receber os agentes.
Ora, ora, senhor governador, não precisa tanto. Fique na sua e colabore, não tente pegar a deixa para encobrir as outras coisas que o senhor NÃO faz. A ação é bancada pelo governo federal e o Estado tem a obrigação de aderir e ampliar as ações de enfrentamento ao Mosquito Aedes aegypti. Quer dizer, uma ótima ocasião para navegar na mídia com trem dos outros. Do mesmo jeito que tentou faturar (e gastou dinheiro com publicidade para tanto) com programa do governo federal MINHA CASA, VIDA. O governo cearense fez filme para dizer que entregou mais de mil casas que não eram dele, ou seja, usou o chapéu alheio, e nisso ele é bom.
O que há fazer, no caso do mosquito que espalha doenças como a dengue, a zica e a chikungunya, hoje um clamor nacional, é orquestrar no Ceará a ação de todos os entes, estaduais e municipais, para encostar-se e ampliar o trabalho do federal. E como é mestre em ampliar meios burocráticos, ou seja conselhos e comitês, o governador Santana criou mais um - o Comitê Gestor Estadual de Políticas de Enfrentamento à Dengue, Chikungunya e Zika, doenças transmitidas pelo mesmo mosquito vetor.
Tudo bem, senhor governador, tomara que tudo saia do papo e funcione. A água castiga duplamente, pela falta e pelas gostas que sobram em locais inapropriados. Agora, não esqueça que tão grave quanto essas doenças endêmicas é a seca, que estorrica e flagela o sertão; são as filas das consultas a especialistas, as filas das cirurgias e a fila da morte no IJF; é a falta de remédio nas redes hospitalares e postos de saúde. Não vou nem falar nas obras paradas por todo Estado, mas principalmente em Fortaleza e Região Metropolitana, como são exemplos maiores o metrô e o aquário, que espalhou pela cidade canteiros que estorvam a população.
E NÃO ESQUEÇA QUE O SENHOR É CAMPEÃO EM AUMENTO DE IMPOSTOS – JÁ FEZ ISSO TRÊS VEZES EM UM ANO DE GOVERNO. E O RETORNO AO POVO, QUE É DONO DO DINHEIRO?