Para todo lado que a gente
se vira percebe um urro desesperado dos petistas, que se julgavam – e ainda se
julgam – donos do poder, pelo desmamar que se aproxima. Agride a vista ver nas
ruas ou em palanques, nas TVs e jornais as figuras carimbadas, gordas pelo
aleite de tantos anos, choramingar o adjacente apartar.
E o pior é que o
contíguo aparte está custando alto ao erário. Quem você pensa que paga a vinda
do apodado Lula a Fortaleza? Quem paga a condução e aparelhamento de mais de 10
mil pessoas (na sua maioria já vivendo à custa do governo) vestidas de vermelho
e com bandeiras para as ruas e praças de Fortaleza?
Quem viu (último evento) o palanque da Praça do Ferreira
(centro de Fortaleza) pode ver a lotação dele. Não cabia mais ninguém em cima.
E as caras gordas que rodeavam o apelidado Lula eram todas conhecidas e manjadas,
há muito tempo bancadas em sua boa vida pelo erário. Juntando todos, incluindo
o governador do Ceará, Camilo Santana, que se acotovelavam no palanque não dava um dia de trabalho realmente
produtivo em favor do Brasil e do seu povo.
Até quem não foi ao palanque do apodado Lula, por questões
políticas e partidárias, não deixou de agir, ainda que mais complicando do que
ajudando. É o caso do ex-governador e ex-ministro CID GOMES (PDT), que
protocolou na Câmara pedido de impeachment do vice Michel Temer.
E o fundamento alinhado por CID? O envolvimento do
vice-presidente na operação na Lava Jato. O ex-governador cita na peça uma
mensagem de texto identificada no celular do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, no qual foi mencionado o pagamento de R$ 5 milhões a peemedebistas.
Ora, Ora
(como diz a presidenta), vejo o pedido muito mais como peça que corporifica a certeza do IMPEACHMENT DE DILMA. CID quis dizer: tudo bem ela sai, mas Temer
sai também. E, mais engraçado ainda, é que o escândalo da Lava Jato só vale
para o vice.
CID GOMES tomou a atitude de protocolar o pedido de
IMPEDIMENTO DO VICE sem esconder o estupor que se diz possuído por ver
transcorrer célere o processo do IMPEACHMENT DA PRESIDENTA DILMA. O ex-ministro
da Educação parece ter perdido a fé de que uma reversão seja possível.