Lembra que falei do trabalho do filho mais novo de Sergio Machado na Inglaterra em comentário que publiquei no dia 25/05 passado. A trama agora aparece por inteiro. Expedito Machado Neto, o Did, filho caçula do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, também fez um acordo de delação premiada, depois que a Lava Jato o identificou como operador financeiro da cúpula do PMDB do Senado, Expedito decidiu colaborar com as investigações.

Assim, o trabalho machadiano se completou: Sérgio Machado gravou as conversas com a cúpula do PMDB no Senado, já seu filho apresentou o caminho do dinheiro desviado de obras e serviços da Transpetro.

Did e Sérgio devolverão aos cofres públicos os recursos financeiros provenientes de corrupção investidos no fundo que ele controlava. Os depoimentos dos dois comprometem o presidente do Senado, Renan Calheiros, o senador Romero Jucá e o ex-presidente da República José Sarney.





NOVIDADES TAMBÉM

NA FAMÍLIA ORIGINAL

Enquanto isso no berço da propina, a investigação do caso ZELOTES descobre fatos que mostram ser mais ampla a participação da família original. O caçula do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, e sua empresa LFT Marketing Esportivo receberam foi cerca de R$ 10 milhões. As informações anteriores eram de que Luís embolsara R$ 2,5 mi da Marcondes & Mautoni, acusada de comprar medidas provisórias, mas o valor pode chegar a R$ 4 milhões. O restante teria vindo de “outras fontes suspeitas”.

Os investigadores agora querem saber qual trabalho foi prestado para resultar no recebimento dos demais valores se a empresa não tinha funcionários e muito menos especialistas na área de consultoria. A quebra dos sigilos de Luís Cláudio e da empresa dele é do período entre 2009 e 2015.


A Zelotes ainda investiga suposta propina na compra dos caças Gripen, da fabricante sueca Saab, pelo governo Dilma. A assessoria de Luís Cláudio alegou que não localizou os advogados e que teve pouco tempo para comentar o assunto.