O advogado geral de Dilma Rousseff, o buliçoso José Eduardo Cardozo, deixou a função paga pelo dinheiro do povo mas continua (ainda pago pelo dinheiro do povo) como advogado particular da presidentA afastada por COMETER crimes de responsabilidade.

Cardozo entregou a defesa prévia da presidentA à comissão que julga o IMPEACHMENT e quer incluir a delação de Sergio Machado no processo, que deveria se ater ao que consta os AUTOS. Certo, pode ser, mas vale também a inclusão da delação do ex-senador Delcídio do Amaral, pois o que vale lá, vale cá.

NINGUÉM VAI
MUDAR VOTO

Nem uma ou outra inclusão significam muito. A volta de Dilma agravaria a já periclitante situação do Brasil. Há, na contramão do Brasil, um incipiente movimento em Brasília que busca reverter o voto de alguns inseguros e esvoaçantes senadores. A desculpa usada por aliciadores e aliciados é a mesma: as mancadas do governo interino de Michel Temer (PMDB).

O que se conta é que os ditos borboleteantes senadores que votaram a favor do IMPEACHMENT estariam pensando em revisar seus votos. Seria um canalhice inominável com o Brasil, e isso não vale como defesa de Temer, que realmente trepidou em alguns momentos na montagem de sua equipe e proposta, mas vale muito como defesa deste país saqueado por esse grupo que almeja voltar.

A VOLTA DE DILMA SERIA QUEBRAR AS ÚLTIMAS RESISTÊNCIAS DO BRASIL. Independente do que faz o governo interino já há claros sinais de recuperação. A luz no final do túnel do desespero ainda não brilha muito, mas já está acesa. Um dos vacilantes senadores, Cristovam Buarque (PPS-DF), defenda uma terceira via (eleição direta) muito difícil de agora ser construída: “A volta dela assusta todo mundo, pela inconsequência, pela irresponsabilidade”. A visão final dele está correta, mas seus vacilos nada ajudam.