Há quanto tempo o brasileiro não tem uma alegria? Não há bons livros, boas artes, a música parece reunir somente um pessoal que canta com dor de barriga e o futebol é de dar vergonha. Não temos mais campeões na F-1, no tênis, no box e na política o que se vê é mais digno das páginas policiais dos jornais.

Morreram os líderes. O velho se acabou e o novo não nasceu. Vivemos em um Brasil de pouca inspiração, um Brasil de bonzinhos e aparecemos lá fora muito mais pelo que envergonha, sobretudo na política. Vivemos a geração PT, ou seja, da mentira, daquele que só pensa em se dar bem, da CLEPTOCRACIA, da festejada pobreza intelectual (o reino do apedeuta).

Ayrton Sena, Nelson Piquet, Éder Jofre, Acelino Popó, Guga, Garrincha, Pelé, Cartola, Erivelton Martins, Pixinguinha, Tom Jobim, Machado de Assis, Gonçalves Dias, Drummond de Andrade, Raquel de Queirós, Jorge Amado, Monteiro Lobato, Di Cavalcante, aleijadinho, Mário de Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Menotti Del Picchia, Sérgio Milliet, Villa-Lobos e tanta gente que agora não consigo lembrar ficaram no passado e são lembranças que se desvanecem.

Agora, temos de nos conformar, principalmente a geração de mais de 40 anos, que estudou mais um pouquinho, para desgosto de Lula da Silva, com personagens como Rubens Barrichello, Felipe Massa, Safadão, Bruninho & Davi, Bruno e Marrone, Hulk, Luis Gustavo, Daniel Alves, Felipe Luís, Elias. Nas artes e na literatura não há nomes até para menção honrosa, e ainda bem que Chico Buarque parece que parou de escrever e que Paulo Coelho está em recesso. Basta de Zé Dirceu, de Palocci, de Lula, de Dilma, de Renan, de Cunha, de Jáder Barbalho, de Sergio Machado...

Pode ser que a novíssima geração (em todas as áreas, incluindo o futebol e a política) que começa a colocar seu talento no mundo possa produzir novos ídolos que façam a alegria do brasileiro. Pois é triste um país em que o ídolo é um juiz federal (e felizmente Sérgio Moro existe).

Do fundo do poço não dá para passar, por isso podemos afirmar que, paradoxalmente, vivemos um rico momento deste país, pois a partir das ruínas podemos erigir um novo Brasil com novos talentos e novos protagonistas em todas as áreas.