Fim das férias prolongadas por trabalho em outras regiões. Não fez falta, é claro, há muita oferta na mídia digital. Mas, se você tivesse o trabalho, que não conto com isso, de verificar publicações minhas anteriores ao pleito veria que minha expectação estava correta: o PT sairia como o maior perdedor do pleito de 2016. Nada demais. Extremamente previsível.

O PT se apequenou, se foi das nossas vistas mais retas, mas ainda falta a banição de alguns nomes rotos aos nossos sentidos. E não só, mas principalmente do PT (faça aí a sua relação). Pode ter sido o ocaso dos cansados. Como surgiram nomes do passado na disputa eleitoral! alguns poucos novos nomes. Chamou atenção também o ror de candidatos com problemas judiciais. A justiça de Lewandowski deixa a desejar.

A eleição que se encerrou em seu primeiro turno -e principalmente aí- trouxe um punhado de novidades, que tiveram implicações no decorrer e no resultado eleitoral. O tempo encurtado de campanha e de TV, as regras de financiamento incensaram sobremaneira a regra do financiamento. Quase tudo foi por fora. Seria fácil constatar, assim quisesse a justiça eleitoral.

Agora, se o primeiro turno, apesar das regras diferentes, nada de novo trouxe até nos modelos de burlar a lei ou mesmo nos "fenômenos" de voto, que nunca deixam de aparecer. O segundo turno vai ser um mar de mesmice televisiva e discursiva. No marasmo criativo, a turma da prefeitura & Cia. leva vantagem pelas obras que pode apresentar. A turma da oposição só tem discurso - a metade mais ou menos novo e a outra metade carcomido pelo tempo que nada perdoa.