Não defendo ladrão e menos ainda o ladrão do dinheiro público. Mas, pelo bem da República, é preciso diferençar dinheiro do "CAIXA 2" do dinheiro da PROPINA. O caixa 2 é crime, como estabelece a lei, mas a propina é crime hediondo. Todo empresário, sobretudo aqueles que tem o governo (em todos os níveis) em sua carteira de clientes e mesmo aqueles que esperam benesses na tributação, fazem doações (compõem listas) às campanhas.
No Ceará, por exemplo, a empresa do lixo e a de fabricação de bolachas (as maiores) fazem até pesquisa para ver quem é favorito e por ela regulam o tamanho de suas doações. Com um sistema eleitoral como o nosso não dá para fazer eleição sem o dinheiro do empresariado. Mesmo no pleito passado, quando só a pessoa física poderia doar, correu o dinheiro das grandes empresas (caixa 2).
Estão fazendo cavalo de batalha com os R$ 10 milhões que a ODEBRECHT doou ao PMDB via Michel Temer. Pode configurar CAIXA 2. A investigação vai dizer. Mesmo que o dinheiro não tenha sido contabilizado, mas se comprovadamente entrou no partido foi uma doação ilegal e constitui prova da existência de caixa 2. Só. Bem diferente dos casos conduzidos pela Lava Jato.
O governo Lula/Dilma, com seu aparelhamento para a corrupção foi além do Caixa 2, uma prática comum, conforme o próprio ex-presidente Lula da Silva. Chegou à sofisticação de deixar o TROCO para as eleições. Os diversos bunkers instalados pelo grupo lulopetista nas grandes empresas e negócios do governo, ainda que o objetivo inicial fosse a DOMINAÇÃO POLÍTICA, passou a fazer a prosperidade dos operadores e dos chefes dos apadrinhados deles.
O modelo se espalhou rápido e alguns grupos, peitando os chefes, conseguiram permissão para também instalas suas bancas. Era até uma forma de evitar que alguém apontasse o dedo. Casos de Collor de Mello e de Renan Calheiros, Sarney, Sergio Machado. Chegou até a alguns estados da federação, caso do governador do Rio de Janeiro, com Sérgio Cabral. Garotinho é do time do alheio, mas vem de uma estirpe diferente.
A Operação Lava Jato tem atuado de forma exemplar, seguindo as pegadas dos milionários da política. Não vi ainda ninguém indiciado ou preso por prática de Caixa 2. Se assim começou o caminho foi perdido ainda nos primeiros anos da ação do grupo da corrupção. Começou a se desvirtuar no MENSALÃO e concluiu o doutorado no PETROLÃO. Encontrou, do outro lado, um terreno fértil. Empresários criminosos, como os donos da ODEBRECHT, pai e filho, lideraram um cartel para mamar, prodigalizando a PROPINA. Montaram até um banco no exterior, para facilitar os pagamentos, a evasão e a impunidade.
É essa senda criminosa (DA PROPINA) que deve ser mais exemplarmente combatida. Por isso, não nego, vejo confortado notas como as que foram publicadas nos últimos dias na imprensa.
A força-tarefa da Operação Lava Jato apresentou, quinta-feira, 15, nova denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, relacionado à empreiteira ODEBRECHT. Apesar de ter sido denunciado outras duas vezes no âmbito da Lava Jato, essa é a primeira vez que Lula é acusado formalmente. Também foram denunciadas mais outras oito pessoas, como a ex-primeira-dama Marisa Letícia, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o ex-ministro Antonio Palocci.
A denúncia dos procuradores é de que uma parte das propinas pagas pela Odebrecht em contratos da Petrobras foi destinada para a aquisição de um terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula. Os procuradores também dizem que os valores foram usados para a compra de apartamento vizinho à cobertura onde mora o ex-presidente, em São Bernardo do Campo (SP).
O imóvel, conforme a Folha de S. Paulo, está no nome de Glaucos da Costamarques, que teria atuado como ''testa de ferro de Lula, em transação concebida por Roberto Teixeira", advogado do ex-presidente.
Há menos de uma semana, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o filho dele, Luiz Cláudio Lula da Silva, pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Zelotes, da Polícia Federal. De acordo com a acusação, Lula “integrou um esquema que vendia a promessa” de interferências no governo federal para beneficiar empresas.
A Operação Lava Jato tem atuado de forma exemplar, seguindo as pegadas dos milionários da política. Não vi ainda ninguém indiciado ou preso por prática de Caixa 2. Se assim começou o caminho foi perdido ainda nos primeiros anos da ação do grupo da corrupção. Começou a se desvirtuar no MENSALÃO e concluiu o doutorado no PETROLÃO. Encontrou, do outro lado, um terreno fértil. Empresários criminosos, como os donos da ODEBRECHT, pai e filho, lideraram um cartel para mamar, prodigalizando a PROPINA. Montaram até um banco no exterior, para facilitar os pagamentos, a evasão e a impunidade.
É essa senda criminosa (DA PROPINA) que deve ser mais exemplarmente combatida. Por isso, não nego, vejo confortado notas como as que foram publicadas nos últimos dias na imprensa.
A força-tarefa da Operação Lava Jato apresentou, quinta-feira, 15, nova denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, relacionado à empreiteira ODEBRECHT. Apesar de ter sido denunciado outras duas vezes no âmbito da Lava Jato, essa é a primeira vez que Lula é acusado formalmente. Também foram denunciadas mais outras oito pessoas, como a ex-primeira-dama Marisa Letícia, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o ex-ministro Antonio Palocci.
A denúncia dos procuradores é de que uma parte das propinas pagas pela Odebrecht em contratos da Petrobras foi destinada para a aquisição de um terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula. Os procuradores também dizem que os valores foram usados para a compra de apartamento vizinho à cobertura onde mora o ex-presidente, em São Bernardo do Campo (SP).
O imóvel, conforme a Folha de S. Paulo, está no nome de Glaucos da Costamarques, que teria atuado como ''testa de ferro de Lula, em transação concebida por Roberto Teixeira", advogado do ex-presidente.
Há menos de uma semana, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o filho dele, Luiz Cláudio Lula da Silva, pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Zelotes, da Polícia Federal. De acordo com a acusação, Lula “integrou um esquema que vendia a promessa” de interferências no governo federal para beneficiar empresas.