Prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio e o governador do Ceará, Camilo Santana participaram do evento

É até estranho que se fale tanto de seca, de desabastecimento quando o Ceará está sob intensas chuvas, mas o que deve prevalecer nessa área é exatamente a busca de providências que tenham aparência de permanente.

Ademais da demorada e cara transposição das águas do São Francisco, de eixos e ligações de bacias no Ceará, ainda que parciais, da construção de novos reservatórios e poços profundos, o poder público no Ceará fala também de usina dessalinização. É o governo em busca de estender a sua matriz hídrica. Tomara que não seja mais uma ação que ficou pelo meio, como ocorreu nos casos do AQUÁRIO, REFINARIA DO PECÉM, PONTE ESTAIADA, LINHA DO VLT LESTE (4 tatuzões foram comprados e abandonados), DUPLICAÇÃO DA RODOVIA REDENÇÃO E DO ANEL VIÁRIO.

De qualquer modo, 12 interessados na dessalinização se apresentaram. Já está correndo prazo para o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para empresas que queiram apresentar estudos de implantação de uma usina de dessalinização no Ceará, cuja estimativa inicial de investimento é R$ 500 milhões;

A ideia é que a usina tenha capacidade de gerar 1 m³ por segundo de água dessalinizada para a rede de abastecimento, conforme informações, o equivalente a 12% do consumo da Capital. A expectativa é de que as construções iniciem no ano que vem e que a partir de 2020 já se torne possível o uso desta água para o consumo. o pessoal do governo cearense informou que dentre as 12 interessadas no projeto, estariam empresas italianas, francesas, coreanas, alemãs, israelenses, além de participantes locais e nacionais. As empresas interessadas na parceria terão um prazo máximo de dois meses para apresentação de propostas e a vencedora da licitação terá 150 dias para realização do estudo.

O material a ser elaborado deve responder a perguntas como viabilidade econômica do negócio, o investimento necessário para construção e operação, demanda, localização, a modelagem de operação e o que precisa ser feito para tentar obter uma melhor modicidade tarifária, levando em conta, incluso, a desoneração de impostos na aquisição de equipamentos.