O Brasil vive aos sobressaltos pelas denuncias da operação Lava Jato e acossado pelas ameaças verrinas do bufão Lula da Silva. O Executivo governa atento a espada de Dâmocles, o Legislativo vive uma contenção intestina e o Judiciário claudica. É assim também por todo o território federativo. Raros são os estados que não vivem as agruras da crise em diversas frentes.
O Rio de Janeiro atravessa crise que maltrata o servidor e quem precisa do serviço público, o Rio Grande do Sul também. O Ceará, como muitos estados do Nordeste não consegue vencer as diversas crises: na saúde, na segurança, nas dezenas de obras paradas e na falta de água para o abastecimento das cidades. Até na questão urbana, algumas situações se arrastam. É o caso da retirada das barracas da orla, sobretudo a praia do Futuro, onde a justiça e o executivo fazem corpo mole.
O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) é autor da ação e o judiciário está prestes a decidir uma ação que se arrasta há anos em prejuízo do povo. São 153 barracas da Praia do Futuro que explora e prospera no espaço público. Em nenhum lugar do mundo acontece o que se vive aqui. onde a área pública de maior valor é invadida por empresários, vendedores ambulantes, moradores de rua, pessoal da droga e todo tipo de aproveitador, ante a passividade do poder público.
O Ministério Público quer que, em caso de decisão pela saída das barracas, aconteça um amplo processo de negociação, com diversos setores envolvidos, públicos e empresariais, para a construção de um projeto consensual de requalificação urbanística de toda a Praia do Futuro, com a realocação das barracas de forma a preservar as atividades econômicas hoje.
É aí onde a moleza com o bem público está presente. Ora o que acontece é que alguns prósperos empresários ocupam e exploram área de bem comum com barracas e edificações, ganhando muito dinheiro e causando sérios danos ambientais, uma vez que obras são construídas sem o devido licenciamento ambiental prévio e até mesmo sem esgotamento sanitário”.
Vamos cuidar e respeitar o bem público, gente!