A arte imita a vida
Há algum tempo, o ex-deputado Eduardo Cunha, que entendeu o
mal grassava no governo do PT antes de muita gente, disse profeticamente, durante
conversa com interlocutores na prisão da Lava Jato, nos arredores de Curitiba,
onde cumpre pena de 15 anos e quatro meses por corrupção e lavagem de dinheiro: “se a JBS delatar, será o fim da
República”. A delação da JBS, com os irmãos Batista, foi um plano bem
elaborado, montado nos mínimos detalhes; até mesmo o vazamento à imprensa na
hora certa (tudo muito bem pago). Três ou quatro dias depois, a família e mais
um executivo, também delator, foi embora do Brasil dando banana (parece até a
novela Vale tudo, que passou na Globo no final dos anos 80) para os otários, aqui incluídos, a maioria dos
políticos, os procuradores (até o geral) e o STF, com Edson Fachin, sobretudo,
e, é claro, O POVO BRASILEIRO, CONTRIBUINTE.