Há um movimento forte entre os integrantes do Ministério Público Federal que compõe a Lava Jato para uma revisão no acordo de delação premiada de Sergio Machado, ex-senador eleito na era Tasso em dobradinha com Lúcio Alcântara. O caso é que a delação e as provas oferecidas por Sergio e os três filhos (Sérgio Firmeza, Expedito Neto e Daniel Machado) não passaram de manobras para evitar que Machado caísse nas mãos de Sérgio Moro. Por isso, a delação envolvia os três ladinos senadores do PMDB, Sarney, Renan e Jucá,  garantia de foro privilegiado. Mas como as provas não valeram, Sergio (Machado) pode cair nas mãos de Sérgio (Moro). Caem a delação e o foro. Provas mesmo só da propina: mais de R$ 192 milhões. A multa compensatória é de R$ 75 milhões. No mês passado (julho), Machado e os três filhos devolveram R$ 56 milhões à Petrobras, recursos repatriados pelo Ministério Público Federal (MPF).