Vi (e testemunhei, porque paguei um deles em um momento de absoluta fragilidade) alguns médicos, que atendem somente mediante paga no ato (não atendem planos de saúde) e cobram por visita domiciliar ou hospitalar R$ 1.000,00.
Acompanhei a “consulta” da paciente já internada e atendida pelo médico do hospital.
Vi que o procedimento não passou de um reexame da pessoa acometida pela Covid-19, apertada pela grave falta de ar e a rejeição ao elmo, sob a ameaça de ser intubada na UTI.
O médico extra (vamos chamar assim) viu o prontuário, reforçou alguma medicação e um tranquilizante e depois fez o papel do "coach", uma espécie de terapeuta, forte na ação de acalmar o paciente e acompanhante.
Um trabalho de 15 minutos a meia hora. Sai com o bolso forrado, muitos agradecimentos, sempre reforçando que está de agenda lotada e que outra chamada tem de ser programada pelos menos com 24 horas de antecedência.
“Santos” mesmo são os enfermeiros, fisioterapeutas e outros atendentes de saúde dos pacientes, que ganham mal e são os mais atingidos pela doença.