Sempre me diverti muito em assistir na TV as falas dos candidatos, essencialmente os proporcionais. Há de tudo: gente com  escola, gente com faculdade, gente de muitos anos de escolas, com pouca escola e sem escola. Há os criativos, os com graça, os sem graça, os pobre, os arremediados e os ricos. Não falo da beleza, nem da cor e muito menos do credo, mas me surpreendo enxergando também os pedantes, os arrogantes, que parecem acreditar que o "eleitor gosta de luxo e riqueza", seguindo o que dizia o finado carnavalesco Joãozinho Trinta. Esses não saem do trono. Falam em cadeiras luxuosas, ou em cenários de mansões, deixando clara a distância, e dizem que o "Ceará (e/ou o Brasil) pode mais". Discurso de pedante, que acrescenta que começou muito cedo e chegou ao sucesso. Lembro até de Lula da Silva que dizia que "minha mãe nasceu analfabeta"...

Também vejo os humildes, como um deputado do PCdoB-CE que vai direto ao ponto e roga ao eleitor que vote nele e que precisa de 50 mil votos para continuar com o mandato. Chico Lopes (PCdoB) e sua escova de cabelo de plástico, é um exemplo de humildade e assim vai comendo muito mandatos. Já seu companheiro de partido, o senador terminal Inácio Arruda perdeu o caminho da humildade. Caiu para concorrer a uma vaga de deputado federal, mas o discurso sai por cima - quer o voto do eleitor para manter o poder de Lula e de Dilma. É demais tanto quanto o ursinho!