Acompanhei todas as notícias sobre a possível saída de Graça Foster da presidência da Petrobras. Ela teve uma reunião de duas horas com a presidente Dilma Rousseff e saiu calada.

O Planalto também ficou calado, mas o mercado comemorou a notícia, que teve confirmação no início da noite: GRAÇA FOSTER E TODA DIRETORIA DA PETROBRAS deixam cargos no final do mês.

Não entendo porque esperar tanto. Era para essa senhora e sua diretoria nem passar mais pela prédio da estatal no Rio de Janeiro.

De qualquer modo, foi um alívio só. Até a cotação do dólar caiu, as bolsas subiram e as ações da Petrobras tiveram alta de 15,5%.

Graça e toda diretoria receberam de Dilma a missão de conseguirem um número para representar o tamanho do rombo da Petrobras com a roubalheira. E o prazo é até final do mês, incluindo o carnaval.

Chega ao fim um período trágico para a Petrobras, pois pior não pode ficar, do fundo do poço não passa. Com Graça, a Petrobras perdeu um quarto do seu valor e se tornou a empresa petroleira mais endividada do mundo.

Com ela, o Ceará perdeu a sua refinaria, prometida em grande festa nas proximidades do porto do Pecém, com a presença de Lula da Silva (veja vídeo), Cid Gomes e Sérgio Gabrielli, o presidente anterior ou o coveiro antecessor.

A presidente Dilma descascou o primeiro abacaxi, ainda que muita água ainda vá rolar sobre a ponte da Petrobras. A apuração vai continuar e muita gente boa vai queimar a ponta dos dedos, não é mesmo Lula da Silva?

Agora o Planalto vai focar em outro abacaxi, que tem tirado o sono da Presidenta petista: a conta de luz do povo. O aumento da tarifa vai deixar o valor da luz do povo nas alturas.

Pior é que ainda está muito recente a fala de Dilma na TV, fazendo a maior festa (antes da sua reeleição) ao anunciar que a tarifa teria uma queda de 20% (veja vídeo sobre a redução).

O governo bancou a irresponsabilidade eleitoral e agora o rombo do setor será coberto pelo consumidor/contribuinte com aumento da tarifa.

E para piorar o quadro, a água dos reservatórios está pouca, devido a histórica estiagem, no sudeste e no Nordeste, principalmente, e o governo está tendo de usar a termelétricas, que deixa mais cara a geração da energia.

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